segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Fogo Morto - José Lins do Rego


O título  do livro "Fogo Morto", de José Lins do Rego, não nos dá nenhuma sugestão ao tentarmos, em um primeiro momento, imaginar do que se trata a história. 
O enredo, retratando a decadência dos engenhos de cana-de-açúcar e, consequentemente, da sociedade que girava entorno desta atividade econômica, vai construindo-se de um modo no qual alteram-se os próprios protagonistas, na busca de uma mudança do próprio meio destes.
Escrito em uma linguagem regional "Fogo Morto" traz a variação linguística das diferentes camadas sociais, seja a partir do Mestre José Amaro, do Coronel Lula ou do Capitão Vitorino.
Passado num cenário de doenças, misérias, política e sobretudo "politicagem", o livro proporciona ao leitor conhecer a sua própria história.
 

Por: Gabriel Fischer

As histórias das mil e uma noites

Xariar, um poderosíssimo rei persa, era um homem amargurado pelo adultério que sofrera, por isso acreditava que todas as mulheres eram falsas e indignas de confiança, merecedoras da morte. Assim, como forma de materializar sua vingança, casava-se com todas as mulheres que lhe aprouvessem, e após a noite de núpcias ordenava ao carrasco que lhes tirassem a vida. Todavia, sabendo das atrocidades que ocorriam, a filha mais velha do carrasco, Xerazad, ofereceu sua mão ao Sultão, na tentativa de dar um basta às vitimizações de Xariar. Porém, Xerazad suplicou que sua irmã mais nova, Dinarzad, acompanhasse Xerazad na noite de núpcias. Entretanto, o que Xariar não sabia era o acordo tácito entre as duas irmãs: ao se despedirem Dinarzad implorava à irmã que lhe contasse uma história. Estratégia essa que perdurou por mil e uma noites, em virtude da curiosidade do rei, pois Xerazad nunca contava o final das histórias, deixando para a próxima noite.

Boa leitura!

Por: Vanessa de Wallau




PIBIDIANOS DO CURSO LETRAS, ATUANTES NO COLÉGIO JOÃO PAULO II, REALIZAM ENTREGA E SOCIALIZAÇÃO DE HQs, PRODUZIDAS POR ALUNOS DA ESCOLA. 
No dia 30 de novembro de 2017, quinta-feira, o Colégio João Paulo se encheu de novas historinhas. O trabalho foi desenvolvido pelo grupo de pibianos do curso de Letras que atuam na escola, Pamela Tais Clein, Marina Maria Conchy Rodriguês, Aline Goetems Gripa, Eliaquim Luca, Gabrieli Tillwits, Mauro Maciel Simões e pela professora supervisora do projeto Rosangela Scopel. A proposta de atividade partiu da coordenação institucional do Pibid e foi levada a cabo com o auxílio de um programa digital chamado Pixton. Num primeiro momento os pibidianos foram até a escola para conhecer a turma, em seguida voltara com a proposta de, a partir de contos clássicos da Literatura Universal, recriar essas histórias no formato de Histórias em Quadrinhos. A oficina foi aplicada a alunos do sétimo ano C, vespertino, e segundo a pibidiana Aline Gripa, “nesse processo procuramos colocar o aluno no papel de protagonista de todo o trabalho de construção das historinhas, eles que mexeram no programa, criaram o roteiro, os cenários [...]”. Após a conclusão da adaptação das histórias na escola, os pibidianos foram até o Laboratório Interdisciplinar de Formação Docente (LIFE) para fazer o processo de finalização dos livrinhos e a impressão. Retornaram na última quinta-feira (30) para junto com a professora supervisora fazer a entrega e socialização dos materiais com os alunos. Após uma leitura coletiva de todas as HQs, cada aluno ganhou um livrinho para levar à sua casa. A biblioteca da escola também foi contemplada com cinco exemplares. Para o grupo, poder desenvolver essa atividade propiciou um imenso aprendizado não somente para os alunos da escola, como para eles também, como professores em formação, como profissionais e como seres humanos, “Vivenciar todo o processo de elaboração das HQs com vcs, reforça o entusiasmo em ser supervisora e professora.” Finalizou Rosangela Scopel, professora da turma e supervisora do Pibid na escola.


Por: Mauro Maciel Simões

Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley


Por: Andrielly Pagnoncelli


Através do livro "Admirável Mundo Novo", Huxley foi capaz de apresentar diversas críticas à época em que foi escrito, bem como prever algumas coisas que aconteceriam no futuro. 
O livro se passa em uma sociedade distópica, em que é regida através do lema "Comunidade, Identidade, Estabilidade", e, inclusive, traz críticas a forma de vida das pessoas "É preferível o sacrifício de um à corrupção de muitos" (HUXLEY, p. 32).

domingo, 10 de dezembro de 2017

A Metamorfose - Franz Kafka

  A Metamorfose é uma obra de ficção literária, escrita por Franz Kafka e publicada pela primeira vez em 1915.  A Metamorfose conta a história de Gregor Samsa, personagem principal da obra, que abandonou todos os seus sonhos para trabalhar e sustentar sua família e pagar as dívidas desta. Porém, ao acordar em uma certa manhã, por maiores que fossem seus esforços, Gregor viu-se impossibilitado de levantar da cama. Ele olhou para suas mãos e seu para seu corpo e percebeu que havia ocorrido algo extraordinário naquela manhã: Gregor havia se transformado em um inseto gigante. Mas o que mais deixou Gregor apavorado foi a chegada do chefe do trabalho em sua casa cobrando satisfações da sua falta ao trabalho naquele dia à sua família. Gregor sabia que sua família dependia desse emprego para sobreviver, no entanto ele não podia se apresentar ao chefe e ir trabalhar na situação em que se encontrava. O que aconteceu com Gregor Samsa? Leia e descubra.                                                                                                                                                                           Boa Leitura!


Por: Gilberto C. Gesser.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Capitães da Areia - Jorge Amado

Capitães da Areia é uma das obras que marcou a literatura brasileira, escrito em 1937, por Jorge Amado, a qual retrata a violência e a temida sociedade da época, retratada como convencional e discriminatória. Uma trama envolvente que postula de fatos violentos por meio de meninos marginalizados e abandonados. Uma obra carregada de denúncias sociais, que trata da sexualidade como uma tentativa de exposição ao corpo e a adolescência. Trata da infância como um amadurecimento necessário e precoce, demonstrado a partir dos pensamentos ingênuos e comuns.

Por: Gabrieli Tais Tillwitz

As aventuras de Ngunga - Artur Pestana (Pepetela)


O leitor não precisa conhecer a história da independência da Angola para sentir-se tocado pelo trajeto do menino Ngunga, no entanto, caso se contextualize, essa narração desenvolvida pelo escritor Artur Pestana, conhecido como “Pepetela”, poderá lhe encher o coração com um sentimento chamado “Revolução”, objetivo inicial desta produção, ainda que o ledor não conheça na íntegra, o que seja isso. Escrito em 1972, este livro conta a história de um jovem guerrilheiro e suas peripécias pelo interior de Angola, onde cada viagem gera uma profunda reflexão acerca dos desígnios de liberdade.